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Manifesto

Sou filha de professora e isto explica muito.  

Minha infância foi regada à Dostoievski e Tolstoi, Adélia Prado e Cecilia Meireles, Victor Hugo e Exupéry, Flaubert e Molière, Hilda Hist e Lygia Fagundes Telles, Casimiro de Abreu e Gilberto Freyre, Manuel Bandeira e Saramago, Machado de Assis e Carlos Drummond (...) 

Era fissurada por exegética, escatologia me causava tédio.  

Ouvia Bach e Chopin, Tim Maia e Jorge Ben Jor, Vinicius de Moraes e Tom Jobim, Elis Regina e Rita Lee, Milton Nascimento e Gal Costa, Frank Sinatra e Ella Fitzgerald, Nat King Cole e Louis Armstrong, Astrud Gilberto e Djavan, Noel Rosa e Nelson Gonçalves (...) 

Vivia na biblioteca, gostava de cinema francês, cozinhava polpetone com minha avó.  

Pensava em Brasil nova Roma, criticava o paisagismo estéril, tomava gelato depois do colégio.  

Escrevia cartas aos meus melhores amigos do bairro como Fernando Sabino fazia com Clarice Lispector quando ele estava em Nova York e ela, em Bern. 

Meu pai ordenava que eu estudasse espanhol e caligrafia, minha mãe me ensinava inglês e datilografia. 

Fazia aulas de etiqueta e lia Neruda nos intervalos. Era vidrada em Cacilda Becker.  

Sonhava em ser a Carlota Joaquina e tinha um quê contra Maria Antonieta. 

Tive, na meninice, subsídio para meu destino. 

Mafar Language School é o lar da alta cultura 
porque cresci em um ambiente assim, e esta escola é meu manifesto ao mundo.  

Helida Faria Lima

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