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Didática e Matética
We aim for excellence in teaching and are a national reference in private lessons.
Na esfera pedagógica, a matética se revela como a ciência dedicada ao estudo da aprendizagem, distinguindo-se da didática, que se fundamenta na ciência do ensino. O termo "matética" foi introduzido por Jan Amos Komenský (1592-1670), intelectual reverenciado como o patriarca da didática moderna. Jan Amos Komenský — também conhecido em latim como Iohannes Amos Comenius e em português como João Amós Comênio — nasceu em Nivnice, a 28 de março de 1592, e faleceu em Amsterdã, em 15 de novembro de 1670. Sua trajetória notabiliza-se por seu papel como bispo protestante da Igreja Morávia, além de educador, cientista e prolífico escritor checo, cujas contribuições continuam a influenciar profundamente o pensamento educacional contemporâneo.
Conclui-se, portanto, que a matética é a arte de aprender, ao passo que a didática se configura como a arte de ensinar. Enquanto outras instituições se detêm exclusivamente na didática, a Mafar eleva o seu propósito ao contemplar também a matética. Em nosso método, não apenas instruímos os alunos, mas também os conduzimos ao conhecimento das próprias estratégias de aprendizado, possibilitando-lhes autonomia no processo educativo. Ensinar não se resume à transmissão de saberes; é imperativo revelar o caminho da aprendizagem, capacitando-os a serem aprendizes constantes e independentes.
A partir desse prisma, a verdadeira sabedoria revela-se não no mero fluxo de instruções, mas na rara e nobre orientação que permite ao discípulo trilhar, com erudição e dignidade, os caminhos da própria descoberta. A Mafar, ao acolher a matética como fundamento inegociável de sua doutrina educacional, não se limita à prática ordinária da instrução. Pelo contrário, a Mafar enaltece o estudante como um ente autônomo, provido da capacidade e da distinção para explorar, introspectar e refinar sua própria inteligência.
Nosso propósito é mais elevado que o simples ofício de ensinar. A Mafar instaura o conceito de mestre como mentor aristocrático, aquele que incita a mente a desabrochar para o conhecimento de si, capacitando o aluno a erguer-se como um estudioso de seu próprio tempo. A aprendizagem, para nós, é um ato de emancipação do espírito, um processo no qual não apenas conferimos saber, mas formamos mentes aptas a reconhecer a grandeza da contínua busca por excelência.
Assim, nossa educação exalta-se como um exercício de nobreza, onde cada estudante é moldado para a excelência e o autodomínio intelectual. Na Mafar, o aprendizado não é meramente uma prática; é um chamado à virtude intelectual, um caminho de ascensão que, ao final, conferirá aos nossos discípulos a autossuficiência dos verdadeiros sábios.
O ensino proposto por Comenius
“Importa demonstrar que nas escolas se deve ensinar tudo a todos.”
Aos 26 anos Comenius se tornou professor da sua antiga escola e, logo a seguir, assumiu o cargo de diretor das escolas do norte da Morávia. As suas propostas para renovar a educação sugeriam que os métodos utilizados pelos professores deveriam ser mais rápidos e mais agradáveis do que até então se praticava.
Ele advogava que os docentes deveriam observar as crianças e perceber de que forma eles aprendiam melhor.
Outro ideal seu, era estimular o estudo das línguas - especialmente do latim - com o argumento de que era um instrumento importante para se ler a cultura europeia.
Enquanto pedadogo, propôs uma verdadeira reforma educacional e, no livro Proposta breve, sugeriu que a educação deveria ser em tempo integral e para todos: iluminar todos os homens com a verdadeira sabedoria, para os organizar numa perfeita administração civil, e para os unir a Deus pela verdadeira religião, de modo que ninguém se desvie do objetivo para que foi enviado ao mundo.
Comenius foi contratado pelo governo sueco para promover uma reforma do sistema escolar e produzir livros didáticos. Em 1642 foi convidado para fundar o Colégio Pansófico na França e para ser reitor na Universidade de Harvard, que havia sido fundada em 1636.
Por mais de quatro décadas o intelectual percorreu a Europa procurando reformar o ensino.
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